Alerta: vazamento expõe 16 bilhões de senhas — troque as suas agora

Lituânia – O site Cybernews, especializado em segurança cibernética, divulgou esta semana o vazamento de 16 bilhões de dados de usuários da internet — na verdade, senhas e credenciais de login de contas da Apple, Google, Facebook, Telegram, GitHub e até de sites governamentais. Mas o que fazer?
Além do Google ter recomendado que os usuários trocassem suas senhas, o Federal Bureau of Investigation (FBI), dos Estados Unidos, emitiu alertas sobre o risco de links maliciosos que as pessoas recebem via SMS.
O Portal Japão conversou com um especialista em cibersegurança que recomendou que, de fato, as pessoas troquem suas senhas, mas evitem aquelas fáceis de descobrir, como data de nascimento, sequências numéricas como 1234567, entre outras.
“Uma senha forte tem que ter pelo menos 10 caracteres. A pessoa deve misturar maiúsculas e minúsculas, números e outros sinais”, disse o especialista.
“Outro ponto é jamais compartilhar essa senha, nem com parentes ou conhecidos, pois de alguma forma ela pode cair em mãos erradas”, alerta.
Os internautas devem também trocar as senhas de suas contas com regularidade, em torno de dois a três meses, o que pode restringir a ocorrência de problemas — pelo menos temporariamente.
As grandes empresas de tecnologia hoje também criaram um adicional de segurança, segundo o especialista, que é a autenticação de dois fatores.
“Você entra na sua conta, digita a senha, e o site emitirá um código por SMS no seu celular. Com esse código, você conseguirá provar que é você mesmo quem está entrando na conta”, explica.
Para quem quiser dar um salto na proteção de seus dados, o especialista consultado pelo Portal Japão sugeriu recorrer à chamada Carteira de Senhas que, como o nome diz, é onde o internauta guarda suas senhas em um local seguro. Ele disse que empresas como Apple, Google, Microsoft e outras oferecem esse serviço.
O especialista lembrou que ações como esta — o roubo de dados — são praticadas por grupos compostos por profissionais. Eles agem rapidamente para não permitir cancelamentos.
“Eles podem entrar em aplicativos usados para pagamentos, onde a pessoa tem seu cartão de crédito cadastrado, e usar estes dados para outros fins. No Brasil, com o roubo de celulares, o índice de fraudes bancárias é alto”, alerta.
Um cuidado que o especialista em cibersegurança pediu aos internautas é com relação às mensagens que chegam do nada para o celular ou por e-mail, com alguma informação curiosa, que desperte a atenção da pessoa. Essa é uma armadilha chamada phishing, que leva os internautas incautos a clicar em um link falso, direcionando-os a um site aparentemente seguro e sério, mas que visa roubar dados como login, senha, entre outros.
“Como hoje a vida das pessoas está muito conectada às tecnologias, nossa vida está cada vez mais dentro do computador do que fora. Então é importante tomar muito cuidado”, alerta.
Foto: Banco de Imagens
































