Pavilhão Brasil impressiona visitantes com esculturas infláveis e experiências imersivas

Osaka - Ao entrar no Pavilhão Brasil, organizado pela ApexBrasil (Agência Brasileira de Promoção a Exportações e Investimentos), na Expo 2025 Osaka, o visitante encontra cerca de 90 esculturas infláveis. O primeiro edifício mostra cinco atos, como se fosse um espaço em transformação. As pessoas fazem parte dessa obra.
A curadora Bia Lessa planejou o espaço brasileiro onde a vida existe em abundância. O tema do Pavilhão Brasil é “Abraçando a Sustentabilidade e Celebrando a Vida”. As esculturas infláveis representam a fauna, a flora e o ser humano.

O primeiro ato, denominado “Existir”, mostra todas as formas vivas convivendo em harmonia. O visitante também escuta música de orquestra inspirada na obra do maestro Villa-Lobos. O movimento dos infláveis representa a respiração, a vida em plenitude. O visitante participa do ato simplesmente observando ou até dançando conforme a música. A cor predominante é branca. O telão mostra um círculo de luz pequeno que vai crescendo e tomando toda a tela, junto com os textos que compõem o Manifesto do Pavilhão.
Em seguida, vem o segundo ato, “Diferir”, que significa distinguir. Nesse momento, o primeiro edifício fica todo colorido, ou seja, esculturas infláveis em movimento, que tinham cor predominantemente branca, ganham outras tonalidades como verde, laranja, roxo etc. Esse ato é, de fato, uma profusão de cores, mostrando que somos diversos. Sons de samba e de animais são escutados no espaço. No telão aparece o sol, que vai crescendo de tamanho.
Com referência ao ditado popular “o céu que nos abriga” e à icônica obra de Davi Kopenawa, “A Queda do Céu”, há a representação da natureza, formando uma espécie de floresta de infláveis em todo o teto da sala.

O terceiro ato é “Confluir”, que significa reunir. Nesse momento, aparece laser na cor azul no primeiro edifício. Os raios formam uma teia que interliga os vários elementos da sala e significam que tudo tem uma conexão nesse mundo. O ambiente fica um pouco escuro e sons de palmas também são escutados.
O quarto ato representa “Extinguir”, simbolizando o colapso. As esculturas infláveis ficam vermelhas, murcham e caem no chão até a completa “devastação”, que representa a morte. Isso faz parte do mundo em degradação, com música de ruídos e tristeza. O som, que lembra um trovão, é tocado nesse momento.
O último ato é “Reexistir”, quando se ouve o barulho da chuva. O espaço, aos poucos, floresce de novo e as esculturas infláveis se enchem de ar e voltam a ficar em pé. Para esse renascimento, a curadora Bia Lessa espera que sejamos capazes de ousar para criar formas de existir no mundo, desenhando a sociedade do futuro para todos.
Visite o Pavilhão Brasil na Expo 2025 Osaka. O Pavilhão Brasil fica na Empowering Lives Zone, P26.
Fotos: Portal Japão
































